Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.
Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.
Também utilizamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar como você usa este site, armazenam suas preferências e fornecem conteúdo e anúncios que são relevantes para você. Estes cookies só serão armazenados no seu navegador com o seu consentimento prévio.
Você pode optar por ativar ou desativar alguns ou todos esses cookies, mas a desativação de alguns deles pode afetar sua experiência de navegação.
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Performance cookies are used to understand and analyse the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customised advertisements based on the pages you visited previously and to analyse the effectiveness of the ad campaigns.
Empresas de diferentes setores estão apostando em uma nova categoria de ferramentas baseadas em IA, os copilots. Esses assistentes inteligentes são capazes de colaborar, executar tarefas complexas, tomar decisões e até mesmo se adaptar ao contexto em que operam.
Nos últimos dois anos, o desenvolvimento e a adoção de copilots avançaram de forma impressionante em áreas como engenharia, marketing, atendimento ao cliente, recursos humanos, finanças e desenvolvimento de software. Empresas como Microsoft, Siemens, Amazon e Salesforce já lançaram soluções que transformam tanto operações internas quanto a experiência dos clientes.
Segundo o relatório Tech Vision 2025, grandes empresas já começam a delegar partes inteiras de suas operações a copilots especializados. São ferramentas que vão além do assistente de texto tradicional. Com capacidade para raciocinar, planejar e executar, esses agentes inteligentes são treinados em fluxos de trabalho e dados corporativos. A Amazon, por exemplo, economizou o equivalente a 4.500 anos de trabalho de desenvolvedores ao usar copilots para modernizar aplicações com Java 17.
Copilots não apenas sugerem código ou respostas, mas também conectam sistemas, executam tarefas, criam visualizações e até tomam decisões baseadas em contexto. Essa autonomia muda o papel da tecnologia no dia a dia das organizações. Esse fenômeno tem sido definido como o surgimento do “cérebro digital cognitivo” das empresas. Um sistema que aprende com os humanos e passa a coordenar funções inteiras com pouca ou nenhuma supervisão.
Microsoft e Siemens são dois exemplos que mostram o avanço desse movimento em larga escala. A Microsoft lançou copilots específicos para setores como varejo, saúde, manufatura e finanças. Esses copilots integram dados da Microsoft Cloud com os fluxos operacionais das empresas, gerando respostas personalizadas para contextos específicos. No varejo, por exemplo, os copilots ajudam a prever demanda e ajustar o estoque. Já na manufatura, monitoram a linha de produção em tempo real e recomendam ajustes.
A Siemens, por sua vez, desenvolveu o Siemens Industrial Copilot em parceria com a própria Microsoft. A ferramenta foi criada para ambientes industriais e se conecta a plataformas como o TIA Portal. Com ele, engenheiros conseguem usar linguagem natural para gerar, testar e depurar códigos complexos de automação, reduzindo drasticamente o tempo de simulação e execução.
Esses copilots industriais representam um salto em direção à automação inteligente. Uma vez que eles se diferenciam dos RPA tradicionais por serem adaptáveis, proativos e colaborativos. Aprendem com interações, integram diversos sistemas e são capazes de gerar soluções completas sem que humanos tenham que guiar cada passo.
Se engana quem acredita que a adoção de copilots se restringe à TI ou à produção. Ferramentas como ChatGPT, GitHub Copilot e copilots integrados ao Microsoft 365 já fazem parte da rotina de milhares de profissionais. De acordo com o Gen AI Pulse, 73% dos usuários do GitHub Copilot relatam aumento de produtividade e, a previsão é que mais de 60% das tarefas de codificação corporativa sejam automatizadas até 2026.
Esses copilots corporativos atuam como colegas de equipe, auxiliando na redação de e-mails, análise de planilhas, geração de ideias, revisão de contratos e muito mais. Aprendem com o contexto do usuário, acessam informações da organização e entregam resultados em segundos.
Arquitetura empresarial orientada por agentes
Por trás de toda essa revolução está uma mudança de arquitetura tecnológica. Os copilots exigem estruturas digitais modulares, com dados acessíveis, interfaces abertas e plataformas de integração.
Esses copilots operam como agentes autônomos conectados a um “core digital composable”. Isso significa que conseguem compor soluções a partir de diferentes fontes, criar fluxos sob demanda e se adaptar conforme a necessidade. Em vez de depender de sistemas engessados, as empresas passam a contar com uma base tecnológica viva, que se reorganiza continuamente.
Porém, a arquitetura também precisa garantir segurança, explicabilidade e governança. Isso inclui desde a forma como copilots acessam dados sensíveis até a transparência nas respostas geradas. Por isso, é preciso investir em times especializados para supervisionar os copilots, incluindo cientistas de decisão, engenheiros de confiabilidade e curadores de dados.
Atualmente, estima-se ganhos de produtividade de até 20% e esse é só o começo. À medida que os copilots se integram aos sistemas centrais das empresas, a colaboração entre pessoas e máquinas tende a se aprofundar.
À medida que os copilots se tornam o ponto de contato principal entre empresas e consumidores, é preciso considerar como manter a identidade da marca. Um chatbot genérico pode resolver problemas, mas não constrói conexão. Por isso, o investimento em “copilots personificados”, com tom de voz, estilo e comportamento alinhados ao posicionamento da empresa tem crescido consideravelmente.
Empresas como SiriusXM e Walmart estão adotando copilots com características personalizadas. No caso da SiriusXM, o copilot Harmony entende a linguagem dos clientes e responde conforme o jargão da marca. A ideia é que esses agentes digitais se tornem verdadeiros embaixadores da marca, capazes de gerar empatia e fidelidade.
Estamos diante de uma transformação profunda que ainda está em fase inicial. Hoje, copilots surgem em funções específicas, mas a tendência é que logo se integrem a todos os ambientes de trabalho.
A adoção dessas soluções já ultrapassou os escritórios e avança rapidamente para fábricas, armazéns, hospitais, call centers e lojas. Exemplos como o Siemens Industrial Copilot e os copilots da Microsoft mostram como esses agentes estão redesenhando processos industriais, operacionais e comerciais. Eles reorganizam a lógica do trabalho, substituem aplicações tradicionais e moldam uma nova colaboração entre humanos e máquinas.
Ignorar essa evolução é perder competitividade. Porém, investir sem estratégia pode gerar custos e riscos desnecessários. O caminho está em entender o potencial dos copilots, começar com casos de alto impacto, construir confiança e evoluir com propósito. Se a sua empresa quer liderar essa transformação, conte com a Luby para construir a melhor estratégia. Fale com um especialista!
Autor