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Inteligência Artificial

Como escalar a automação além do RPA com orquestração de agentes inteligentes

15 de abril de 2025

Durante um tempo, a automação tradicional foi suficiente para atender demandas operacionais e reduzir custos. Robôs de RPA, workflows padronizados e integrações simples com APIs resolviam uma boa parte dos gargalos. Mas com o aumento da complexidade dos sistemas, da variedade de canais e da necessidade de decisões contextualizadas, muitas empresas descobriram que não conseguem mais escalar a automação com os mesmos modelos que funcionaram no passado.

O problema não está na automação em si, e sim em como ela foi criada. Baseada em regras fixas, ela se mostra frágil diante de exceções e incapaz de lidar com processos que exigem autonomia e adaptação. Quando os fluxos fogem do previsível, os sistemas travam. É nesse ponto que surge a necessidade de escalar a automação de forma inteligente, flexível e colaborativa.

Os limites da automação tradicional

Grande parte da automação corporativa se apoia em RPA e BPM. Essas soluções têm seu valor, mas também seus limites. O RPA executa tarefas repetitivas em sistemas legados, imitando o comportamento humano, mas falha quando surgem variáveis fora do padrão. O BPM coordena processos entre sistemas e pessoas, mas exige um grau alto de previsibilidade e estabilidade. Ambos dependem de regras definidas previamente.

O mundo real não funciona assim. Clientes mudam de comportamento, legislações se atualizam, canais se multiplicam. A empresa que depende exclusivamente de automação tradicional precisa reconfigurar seus fluxos com frequência, o que gera retrabalho, atrasos e custos crescentes. Pior, a promessa de escalar automação vira um obstáculo à evolução.

Agentes e orquestração

A orquestração de agentes propõe uma abordagem mais adaptável e inteligente. Em vez de fluxos engessados, temos agentes especializados, capazes de interagir entre si e com os sistemas da empresa. Cada agente cumpre uma função específica, como classificar um documento, extrair dados, aprovar uma solicitação, gerar um resumo ou tomar uma decisão com base em contexto.

Esses agentes operam com autonomia limitada e aprendem com dados e feedbacks. Quando orquestrados por uma plataforma inteligente, eles se combinam para executar processos mais complexos, de ponta a ponta, com maior resiliência. Se um agente falha, outro assume ou ajusta o plano. Isso permite escalar automação sem depender de reprogramações constantes.

Como funciona na prática

Na abordagem tradicional de uma operação de concessão de crédito, por exemplo, cada etapa é rigidamente sequenciada. Consulta ao cadastro, análise documental, avaliação de risco, aprovação e formalização. Se algo sai do esperado, um documento fora do padrão, uma informação ausente ou um score intermediário, o processo trava.

Com orquestração de agentes, a mesma jornada é gerida por múltiplos agentes especializados que se comunicam em tempo real. Um agente detecta o tipo de documento, outro valida os dados, outro consulta fontes externas e outro interpreta a regra de negócio. Se há uma exceção, os agentes se reagrupam para resolvê-la com base no contexto.

Essa flexibilidade transforma a experiência do cliente e reduz drasticamente o tempo de execução. Além disso, os dados gerados pelos agentes alimentam modelos preditivos que melhoram continuamente a eficiência e a precisão das decisões.

Por que a orquestração permite escalar a automação

Escalar a automação não é apenas fazer mais do mesmo. É aumentar a cobertura de processos, lidar com cenários imprevistos e sustentar operações complexas sem perda de qualidade. A orquestração de agentes traz cinco diferenças essenciais.

  • Modularidade com agentes independentes que se combinam de forma flexível
  • Escalabilidade ao adicionar novos agentes conforme a demanda
  • Adaptação ao contexto com decisões baseadas em regras, dados e aprendizado
  • Resiliência ao isolar falhas e manter a continuidade operacional
  • Evolução contínua com monitoramento e ajustes baseados em resultados reais

Empresas que adotam esse modelo saem do ciclo de dependência da TI para ajustes operacionais e ganham autonomia para evoluir com velocidade. Organizações que já escalaram soluções de IA são 4,5 vezes mais propensas a continuar expandindo seus investimentos. Segundo o Global Tech Report, 74% dos executivos dizem que a IA já está melhorando a produtividade da força de trabalho, mas apenas um terço conseguiu levar isso para escala.

O papel da IA generativa

Grande parte do avanço na orquestração de agentes vem da aplicação da IA generativa. Ela permite que agentes entendam linguagem natural, gerem conteúdo, criem respostas, analisem documentos e interajam com humanos com muito mais naturalidade. Isso abre caminho para processos onde a automação tradicional não chegava.

Por exemplo, um agente pode interpretar uma reclamação de cliente, classificar a intenção, buscar soluções anteriores e gerar uma resposta personalizada. Outro pode revisar um contrato e apontar cláusulas incoerentes. Esses cenários exigem interpretação, contextualização e geração de conteúdo, algo impensável com regras fixas.

Hora de repensar sua estratégia

Se sua automação chegou a um teto, talvez o problema não esteja no volume de tarefas, mas na rigidez da abordagem. Orquestração de agentes é uma mudança de paradigma. Em vez de fluxos fechados, sistemas abertos. Em vez de sequências fixas, interações adaptativas. Em vez de regras estáticas, inteligência contextual.

Esse novo modelo não substitui completamente o que foi construído. Ele se conecta ao legado, mas expande a capacidade de automatizar o que antes era considerado manual por natureza. O resultado é uma operação mais eficiente, mais inteligente e verdadeiramente escalável.

A Luby ajuda empresas a construir essa nova geração de operações com IA generativa e orquestração de agentes. Se você quer entender como sair do modelo engessado e criar uma estrutura escalável, adaptável e preparada para o futuro, fale com nosso time.

 

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Autor

Rafaela Dornellas

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