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Fintechs e Bancos

Por que a governança de talentos é a base da inovação sustentável nos bancos

15 de julho de 2025

Lâmpada com cifrão, simbolizando a importância da governança de talentos para bancos e fintechs.

Enquanto as atenções se voltam para as soluções tecnológicas que moldam o futuro dos bancos, uma mudança estrutural vem ganhando força no coração das instituições financeiras. A forma como recrutam, desenvolvem e integram talentos está passando por uma grande mudança. A governança de talentos, antes periférica, agora assume o protagonismo na construção de organizações mais ágeis, integradas e preparadas para o futuro.

A TI deixou de ser área de apoio. Hoje, é o núcleo operacional das estratégias bancárias. Isso impõe a necessidade de perfis profissionais que aliam visão sistêmica, domínio tecnológico e fluência em regulação, risco e produto. Esse novo contexto exige que os bancos repensem como estruturam e lideram seus times. O foco deixa de ser controle e hierarquia, e passa a ser a combinação inteligente de competências, posicionamento estratégico de talentos e capacidade de adaptação constante. A governança de talentos, nesse contexto, ganha novas camadas diretamente ligadas à inteligência de negócio, à adaptabilidade técnica e à capacidade de execução em ambientes complexos.

O novo DNA operacional do banco digital

A transição do modelo bancário tradicional para um ecossistema digital não se resume à adoção de novas tecnologias. Ela muda o funcionamento interno das instituições. As estruturas hierárquicas estão sendo substituídas por modelos mais fluidos, baseados em colaboração contínua, decisões em tempo real e forte dependência de tecnologias como cloud computing, inteligência artificial e Open Finance. Tudo isso exige equipes preparadas para operar com agilidade e visão integrada entre áreas técnicas e estratégicas.

Segundo a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2025, os bancos planejam ampliar em 15% seus times de tecnologia, alcançando 57,5 mil profissionais, com investimentos de R$ 1,4 bilhão em capacitação e melhoria da experiência do colaborador.

Este movimento não é apenas quantitativo. Ele reflete o reconhecimento de que tecnologia, talento e estratégia são agora dimensões indissociáveis.

Decisões distribuídas, times autônomos e accountability

O modelo de comando centralizado não atende mais à velocidade que o mercado impõe. A governança moderna valoriza times ágeis, com autonomia para tomar decisões diretamente na ponta, próximos do cliente e dos dados que sustentam a operação.

Os bancos estão organizando suas operações em squads multidisciplinares. Esses times, compostos por profissionais de tecnologia, produto, negócios, dados e risco, operam com autonomia para propor, desenvolver e escalar soluções. Principais características dessa mudança:

  • Autonomia operacional: squads com poder decisório real sobre backlog, roadmap e KPIs.
  • Accountability distribuído: responsabilidade clara sobre resultados, mesmo em estruturas horizontais.
  • Habilidades mapeadas: governança baseada em competências, não apenas cargos.
  • Performance orientada a valor: métricas focadas no impacto gerado ao cliente e ao negócio.

Essa reestruturação só é viável com uma governança de talentos que integre cultura de desempenho, desenvolvimento contínuo e capacidade de mobilização de times.

Operações autônomas e competências de fronteira

O avanço da automação e da inteligência artificial impõe um novo cenário operacional. Muitos processos antes manuais agora são executados por agentes autônomos, decisões são recomendadas por algoritmos e grande parte da estrutura é baseada em cloud computing.

De acordo com a Febraban, 94% dos bancos brasileiros já utilizam IA (incluindo IA generativa), enquanto 88% estão explorando aplicações estratégicas da tecnologia. Esses investimentos têm proporcionado ganhos médios de 11,4% em eficiência operacional, sendo que 38% das instituições relatam aumentos superiores a 20%.

Para operar nessa realidade, os bancos vêm investindo em competências como:

  • IA explicável e ética algorítmica
  • Arquiteturas cloud-native
  • Engenharia e governança de dados
  • Cibersegurança regulatória

Integração real entre negócio e tecnologia

A antiga divisão entre área de negócios e TI está sendo superada por estruturas híbridas, onde os dois mundos operam de forma sinérgica. As lideranças mais inovadoras compreendem que entregar valor exige compreensão profunda do cliente, capacidade técnica para transformar essa visão em produto, e métricas claras de impacto.

Nesse cenário, ganham destaque os chamados profissionais “bilíngues”. Ou seja, aqueles que traduzem estratégias de negócio em soluções digitais robustas, interoperáveis e seguras. Aspectos práticos dessa integração são:

  • Formações compartilhadas entre tecnologia e negócio
  • Objetivos e resultados (OKRs) co-criados entre áreas
  • Ciclos ágeis de experimentação e validação conjunta
  • Governança que valoriza colaboração interfuncional

A governança inteligente e adaptativa

Diante de um cenário de transformação permanente e imprevisibilidade regulatória e tecnológica, gerir talentos exige inteligência contextual. Ferramentas de people analytics, IA aplicada à performance, plataformas de upskilling e automação de processos de RH estão se tornando a base dessa nova governança. Assim, a gestão de talentos passa a ter os seguintes pilares:

  • Mapeamento dinâmico de competências e gaps organizacionais
  • Trilhas de desenvolvimento personalizadas por IA
  • Medição contínua de experiência do colaborador
  • Análises preditivas para retenção de talentos-chave

Cultura, propósito e alinhamento estratégico

Nenhuma arquitetura de governança é efetiva se não estiver sustentada por uma cultura coerente. Os bancos mais resilientes são aqueles que conectaram sua agenda de inovação a um propósito claro e à forma como seus times atuam, aprendem e tomam decisões.

A cultura se torna uma plataforma viva, moldada por rituais de aprendizagem, lideranças inspiradoras e reconhecimento baseado em valores. A governança de talentos, nesse contexto, é uma ferramenta de alinhamento entre estratégia, pessoas e futuro.

Talento como infraestrutura estratégica

A transformação digital no setor bancário é, acima de tudo, uma evolução humana. Plataformas e algoritmos têm seu valor, mas é a orquestração de talentos, com foco em consistência, segurança e inovação, que sustenta os avanços reais.

A governança de talentos deixa de ser acessória e assume o papel de infraestrutura estratégica. Inteligente, distribuída e centrada no valor.

A Luby atua lado a lado com instituições financeiras na construção de soluções escaláveis e orientadas a valor, unindo tecnologia avançada a profissionais habilitados em IA, dados e arquitetura cloud. Nosso foco em desenvolvimento de talentos e times multidisciplinares sustenta a evolução para modelos mais autônomos, integrados e estratégicos. Fale com nossos especialistas e saiba mais!

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Autor

Júlia Ilkiu

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