Modernização de sistemas com IA e o impacto na velocidade das entregas - Descubra como a modernização de sistemas com IA acelera a compreensão do legado, reduz dívidas técnicas e eleva a produtividade de desenvolvimento.

Desenvolvimento

Modernização de sistemas com IA e o impacto na velocidade das entregas

25 de novembro de 2025

A modernização de sistemas entrou em uma fase em que o ritmo das empresas já não consegue depender apenas de métodos tradicionais. A pressão por entregas, dívida técnica e demandas de negócios dinâmicas criaram a necessidade de entender rapidamente o legado. A IA entrou nesse contexto, reduzindo dificuldades iniciais e auxiliando na tomada de decisão, sem substituir equipes, mas ampliando a capacidade de lidar com bases grandes e complexas, mudando o início de qualquer modernização.

A base que sustenta o novo ciclo da modernização

A modernização deixou de depender de análise manual e passou a contar com ferramentas que ajudam equipes a navegar por bases extensas, identificar dependências e organizar o trabalho com clareza. A IA atua justamente nesses pontos , reduzindo o tempo gasto nas tarefas que costumam travar o início do processo. O efeito aparece nos números, como no experimento da Microsoft com o GitHub Copilot, que registrou ganho de 55,8 por cento no tempo de conclusão de tarefas de programação.

Consultorias globais mostram que esse movimento vai além de eficiência em TI. Executivos passaram a enxergar a modernização orientada à IA como um jeito direto de ampliar agilidade e reduzir dívida técnica. Grande parte desse impacto vem justamente do desenvolvimento de software e da modernização de sistemas, áreas em que a automação inteligente acelera o que já existe.

Ferramentas treinadas para analisar grandes volumes de código ajudam a mapear módulos críticos, revelar comportamentos ocultos e gerar documentação inicial que aproxima áreas técnicas e de negócio. Isso diminui assimetrias de informação e abre espaço para decisões arquiteturais mais seguras, permitindo que o plano de modernização avance com menos incerteza e mais alinhamento interno.

Como a IA acelera a modernização

A IA se destaca quando atua nos pontos mais custosos da modernização. Em bases extensas e antigas, ela acelera a refatoração ao sugerir melhorias estruturais e revelar relações entre módulos que passariam despercebidas. Isso reduz esforço manual e deixa o time mais livre para decisões que moldam a arquitetura futura, especialmente em jornadas de migração para microsserviços, nas quais a identificação de domínios e dependências é essencial.

A automação de testes reforça esse ganho. Ferramentas que analisam código e logs conseguem sugerir cenários adicionais, ampliar cobertura e manter suites atualizadas conforme o sistema evolui. Em ambientes com várias squads trabalhando ao mesmo tempo, essa camada de apoio diminui risco de regressões e traz estabilidade para etapas sensíveis, como migração para a nuvem ou reescrita de componentes que sustentam processos estratégicos.

A governança técnica também se beneficia do mesmo princípio, com modelos que ajudam a analisar métricas de qualidade, identificar comportamentos fora do padrão e sugerir ajustes que mantêm coerência entre entregas e decisões. Isso evita que novas dívidas se acumulem e impede a criação de versões modernas dos mesmos problemas. Com isso, a empresa avança com mais previsibilidade e controle sobre o impacto de cada mudança, algo decisivo em arquiteturas complexas.

Onde surgem riscos e expectativas irreais

A popularização da IA gerou a impressão de que migrações inteiras poderiam ser automatizadas com pouco esforço humano. Esse tipo de expectativa cria frustração, pois ignora atividades que nenhuma ferramenta substitui, como análise profunda de risco, tomada de decisão e alinhamento com áreas de negócio. Sem clareza de objetivos, qualquer ganho vira apenas código produzido mais rápido, sem reduzir complexidade ou trazer valor ao sistema. O resultado é uma arquitetura moderna na forma, mas com lógica confusa e acoplamentos antigos na base.

Outro risco aparece quando decisões de arquitetura são delegadas de maneira excessiva às sugestões das ferramentas. Modelos ajudam como insumo, mas não substituem a leitura crítica de quem conhece o ambiente regulatório, requisitos de segurança e restrições de custo. A pressão para seguir recomendações automáticas pode gerar escolhas difíceis de reverter, especialmente em setores com compliance rígido ou em ambientes híbridos complexos.

Existe ainda a ideia de que a IA reduz a necessidade de especialistas no legado. Mas é justamente o contrário, quanto mais a empresa acelera com ferramentas avançadas, mais depende de pessoas capazes de interpretar resultados, validar hipóteses e ajustar o rumo do projeto. A tecnologia amplia o alcance, mas não elimina a importância do conhecimento acumulado sobre o negócio e sobre as particularidades do sistema.

Práticas que ajudam a capturar valor

A adoção de IA na modernização funciona melhor quando existe clareza sobre onde a tecnologia realmente contribui. As equipes ganham ritmo quando começam pequenas, validam resultados rapidamente e mantêm um ciclo contínuo de aprendizado. Esse movimento evita expectativas irreais, reduz retrabalho e cria uma base sólida para escalar o uso da IA ao longo do projeto. 

A partir desse alinhamento, algumas práticas ajudam a transformar benefícios pontuais em valor consistente:

  • Começar por pilotos focados em atividades específicas e medir impacto em tempo, qualidade e retrabalho
  • Adotar revisão humana obrigatória em módulos sensíveis ou relacionados a segurança e conformidade
  • Criar métricas simples que mostrem efeito real, como tempo de ciclo, bugs em produção e cobertura de testes
  • Estabelecer rituais de aprendizado contínuo entre squads para evitar experimentos desconectados
  • Ajustar governança para orientar o uso responsável de IA em segurança, privacidade e aderência regulatória

O papel da estratégia na modernização com IA

A modernização orientada à IA funciona melhor quando acompanha o modo de trabalho da empresa. A tecnologia acelera o que já existe ao reduzir esforços nas etapas iniciais e dar mais precisão ao entendimento do legado. Quando equipes combinam leitura técnica, conhecimento acumulado e ferramentas inteligentes, o projeto avança com mais segurança e menos incertezas.

O risco aparece quando a IA vira promessa de atalho, sem clareza de objetivos e sem decisões bem estruturadas. O valor está na integração equilibrada entre pessoas, processos e tecnologia, mantendo o foco no que realmente sustenta o sistema no longo prazo.

Na luby, nosso time une planejamento técnico, documentação consistente e uso responsável de IA para acelerar tarefas críticas sem abrir mão de qualidade, segurança e governança . Essa abordagem reduz custos, melhora desempenho e evita que novas dívidas substituam as antigas. Se sua empresa busca modernizar com clareza e previsibilidade, fale com a Luby e avance com uma equipe que entende seu legado e prepara sua arquitetura para o futuro.

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Autor

Rafaela Dornellas

luby.com.br

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